Alface Marisa. Mais resistência à murcha de fusarium
Relatada recentemente no Brasil, a murcha de fusarium, causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. lactucae, tem causado grandes prejuízos para os produtores de alface. Seus sintomas se iniciam com o desenvolvimento mais lento das plantas e amarelecimento das folhas externas evoluindo para o avermelhamento do córtex, escurecimento do floema, murcha, redução do sistema radicular e morte da planta. A doença é mais agressiva no verão devido às temperaturas e umidade.
A alface Marisa tem se mostrado uma ótima opção para os produtores com áreas que apresentam alta incidência da doença. Marisa é um material tradicional de alface tipo crespa, com plantas vigorosas e uniformes, grandes e simétricas, com ótima estabilidade genética e alta resistência ao pendoamento, destacando-se em épocas e regiões quentes.
No verão de 2012, na região de Teresópolis, Rio de Janeiro, o produtor Manoel Sebastião da Silva, pode comprovar o ótimo desempenho de Marisa na sua área, que possui alta infestação de fusarium. Ele teve um aproveitamento de colheita de 95% das plantas de Marisa enquanto o material concorrente possibilitou a colheita de 40% das plantas. O gerente técnico de vendas do distribuidor Casa Bugre Rio, Leandro Pereira Pacheco, que atua nessa região, ressalta a importância de um manejo equilibrado de nitrogênio, com a diminuição no uso de cama de frango, muito comum na região.
Além da utilização da cultivar Marisa, o agricultor deve utilizar outros métodos de controle, como o uso de produtos biológicos, que diminuem a presença do patógeno causador da doença no solo.
A Alface Marisa está disponível em embalagens de 100 g (sementes nuas), 25 mil e 5 mil sementes (sementes peletizadas).
Edição 16, ano 2. Maio 2012Textos: Carolina Guidoni
Revisão Ayrton Tullio
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