A cultura do pepino japonês
O mercado de cultivo de pepino japonês (Cucumis sativus L.) tem testemunhado um crescimento notável ao longo dos anos. Esse crescimento é impulsionado por diversas ferramentas que têm aprimorado a produção dessa cultura, destacando-se a tecnificação de manejo e a utilização da enxertia. Planta de ciclo de crescimento curto e indeterminado, com múltiplas colheitas.
Em relação a fecundação, a cultura do pepino japonês possui plantas monóicas, que apresenta, flores unissexuais, mas distribuídas no mesmo indivíduo, plantas ginóicas, que apresenta flores diclinias distribuídas em indivíduos separados. E variedades partenocárpicas, que, diferentemente das variedades ginóicas e monóicas, não requerem polinização para frutificar. Essas variedades são conhecidas por serem sem sementes, e o fruto se desenvolve mesmo na ausência de polinização. No entanto, é importante mencionar que, embora possam produzir sementes se forem polinizadas, para manter a qualidade comercial dos frutos sem sementes, é recomendado que essas variedades sejam plantadas distantes de campos com variedades que produzem sementes. O uso de hormônios como as auxinas promove o desenvolvimento de flores femininas, enquanto as giberelinas estimulam a formação de flores masculinas.
A Horticeres introduziu o Kataná, uma variedade de pepino híbrido japonês, está material produz frutos retos e uniformes, de coloração verde escuro brilhante, com formato cilíndrico e comprimento médio entre 22 e 25 cm. As plantas exibem vigor excepcional, caracterizadas por uma alta brotação lateral que melhora a distribuição das cargas e estende o período de colheita, alcançando altos tetos produtivos, com um ciclo de 50 a 80 dias.
Além disso, o Kataná demonstra alta resistência a diversas doenças, como Ccu (Cladosporium cucumerinum), Co (Colletotrichum orbiculare), Pcu (Pseudoporonospora cubensis) e resistência
intermediária a CMV (Cucumber mosaic vírus), WMV (Watermelon mosaic vírus), ZYMV (Zucchini yellow mosaic vírus).
Uma estratégia para alcançar alta produtividade, aproveitando o vigor vegetativo do material, é adotar uma condução de planta diferenciada. Para pepinos sem enxerto, é recomendado conduzir o broto principal até o arame e podar a ponta de todos os brotos laterais com 3 a 4 internódios. Quando o broto principal atingir a parreira ou uma altura de 2 a 2,5m, deve-se podar a ponta do broto principal.
No caso dos pepinos enxertados, a sugestão é conduzir o broto principal até o arame e podar a ponta de todos os brotos laterais com 4 a 5 internódios. É possível manter o broto principal em crescimento enquanto houver vigor na planta. Assim, se o ponteiro estiver robusto e produtivo, é viável conduzi-lo em túneis, alcançando até 3 a 4 metros de altura.
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